sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A todos um Feliz Natal!


Então é Natal

Então é Natal :)

PRELÚDIO DE NATAL
Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas


David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

É verdade...

Programa da Festa de Natal.

Estão todos convidados!!!

Festa de Natal
Dia 17 de Dezembro
Manhã:
09:30h
Corta Mato
*                     Torneio de Ténis de mesa

Local: Pavilhão/Exterior da Escola
Responsáveis: Professores de Educação Física

10:00h
        Actividades de Palco
o    Coro de Natal: “Sino de Belém”,”Hoje ao Acordar”,“Natal de Elvas” e “A todos um Bom Natal”
o    Dramatização “Noite de Natal” Educação Especial (Dr. Alexandra).
o    Medley de Natal do Clube de Música
o    Dança de Musicoterapia de Educação Especial (Dr. Sara).
o    Dramatização “ Carta ao Pai Natal” do Clube de Música
o    Teatro “Meninos de todas as cores” do 8ºC
o    Poemas de Natal do 6ºD
o    Danças do Clube de Dança
o    “Foi Feitiço” do 9ºF (Karaoke)
o    Dança “ Hula! Hula! “ da Educação Especial
o    Poemas de Natal 9ºC
o    Dança “Flor ida right round” do 7ºF
o    “                  “ 9ºB (Karaoke)
o    Dança Tectonik
o    Dança da mãozinha

12:00h
FIM

Local: Sala de Ginástica.
Som: Senhor Mário.
Responsáveis: Carla Canto/Aparecida Nogueira/Anabela Félix/Felicidade Marinho/Verónica Costa.

Tarde - 14:00h
Pré- Escolar:
Salas A e C- Momentos de Poesia
Salas B e D- Canção “Mimada”
1º Ciclo:
1º A: Canção “Pai Natal Cansado”
1º B: Canção “Brilha, Brilha a Estrelinha”
2ºA e B: Dança “ Shakira”
3ºA/B e C: Canção” À volta do Pinheirinho”
4ºA/B e C: Canção “Ah! Ah! Ah! Olha uma estrelinha”
 4ºA/B e C: Teatro–Direitos das Crianças –artigo 37º

16:00h
FIM

Local: Sala de Ginástica.
Som: Senhor Mário.  
Responsáveis: Maria Albertina Ferreira e Ana Maria Aguiar

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E mais um conto...

A tia Miséria
Era uma vez uma velhinha que vivia sozinha no alto de um monte, longe de tudo. Era muito pobre e todos lhe chamavam Tia Miséria. Vivia numa pequena casinha feita de pedra e madeira. Alimentava -se do que cultivava no seu quintal. Junto à casa tinha uma grande figueira, mas nunca conseguia comer um único figo. Era a sua maior tristeza.
Certo dia bateu-lhe à porta um peregrino e ela recebeu-o com muito carinho. No dia seguinte, quando ia embora, o peregrino disse à tia Miséria para pedir um desejo. A tia Miséria pediu que quando alguém subisse à figueira não pudesse descer sem ela chegar.
Dias depois, muito cedo, ouviu o galo cantar e sentiu que algo de estranho estava a acontecer. Saiu de casa e viu uns meninos aos gritos no cimo da figueira, pois não conseguiam descer. Cheios de medo, pediram à tia Miséria para os deixar sair, prometendo que nunca mais ali voltariam.
Alguns dias mais tarde a tia Miséria ouviu novamente o galo a cantar e sentiu que estava para acontecer mais alguma coisa. Era a Morte que a vinha buscar. Como não queria morrer, pediu à Morte que fosse à figueira buscar-lhe um figo, pois não queria morrer sem provar um figo da sua figueira. A Morte foi e ficou presa na figueira.
No dia seguinte, a tia Miséria tinha à sua porta jornalistas, médicos, ministros e muitos outros a pedir para libertar a Morte, mas ela não a deixava sair.
A Morte, já desesperada, pediu à Tia Miséria que a deixasse sair da figueira prometendo-lhe que não a levaria. Deixava-a ficar para sempre no Mundo.
A tia Miséria concordou e deixou-a ir embora.



2º B -EBI

Hora do conto.

Mais um conto...


PLANO DE ACTIVIDADE

Tema: Hora do conto – Biblioteca da escola

Ano: 1º A
Duração prevista da actividade: 2 de Novembro


Objectivos: Estimular o poder da comunicação, desenvolver a criatividade e a imaginação., levar o aluno a produzir textos, despertar o gosto pela leitura e escrita e promover hábitos de leitura.


Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Expressão plástica, Educação Cívica, Área de Projecto (projecto Operacional “As Tic, um desafio na Língua Português,, ler com os sentidos”) e Informática.
Descrição das actividades previstas:
Apresentação do professor contador da história: Professor Rui Quinteiro;
Audição da história: “A tia miséria”, com cenário e dramatização;
Conto da história;
Registo da história em Word, pela professora, uma vez que ainda não sabem escrever;
Desenhos dos momentos mais significativos;
Digitalização dos desenhos mais identificativos;
Envio do nosso trabalho para o blogue da biblioteca.




Hora do conto “A tia miséria”

A tia Miséria era uma velhinha que vivia sozinha numa casa. Ela cultivava muitos alimentos no seu campo e tinha uma figueira no seu jardim.
Todos os anos a tia Miséria não comia nenhum figo, porque os meninos quando vinham da escola saltavam o muro e comiam ou estragavam os figos todos.
Certo dia, apareceu lá em casa um peregrino que lhe pediu ajuda e a tia ofereceu-lhe a sua casa para descansar. Antes de o peregrino ir embora ofereceu à tia Miséria “um pedido”. Ela contou-lhe a história da figueira e pediu-lhe que pudesse comer um figo da sua figueira.
No ano seguinte, a figueira ficou cheia de figos e lá vieram os meninos roubá-los, mas a tia Miséria castigou-os com o poder que o mendigo lhe tinha dado e fez com que ficassem agarrados algum tempo à figueira. Eles foram castigados, mas a figueira ficou sem figos e a velhinha já não comeu.
Mais tarde, apareceu em sua casa uma sombra enorme, que era a Sra Morte. Ela queria levá-la. A tia miséria pediu-lhe que não a levasse antes de provar um figo da sua figueira. Ele concordou e esperou que a figueira ficasse cheia de figos.
Quando a figueira ficou carregadinha de figos, a Sra Morte apareceu e ela pediu-lhe para ir buscar-lhe um figo porque era velhinha e não conseguia subir à árvore. Ele concordou e a velhinha com o seu poder fez com que a morte ficasse agarrada à árvore e não a levasse.
Como ninguém morria, ela decidiu fazer um acordo com a Morte. Ele deixava-a viver e ela deixa-o sair da árvore. A Sra Morte concordou e a velhinha não morreu e começou a comer os figos da sua figueira. Os meninos não tornaram a roubar; quando queriam um figo pediam à tia miséria.
Não se deve roubar, isso é muito feio!

Contada pelos alunos do 1ºA

Hora do conto.

Já temos algumas histórias recontadas pelos nossos alunos...
“A tia Miséria”

Era uma vez
Uma velha, mesmo velhinha.
Gostava de cultivar
A sua rica hortinha.

Rica hortinha tinha ela:
Couves, nabos e nabiças.
Cuidava da sua saúde,
Só comia hortaliças.

Só comia hortaliças
E tratava duma figueira.
Não comia um só figo,
Por causa da brincadeira.

Brincadeira dos garotos
Que por ali passavam.
Roubavam todos os figos,
Que na árvore habitavam.

Na árvore habitavam
E um peregrino chegou.
Como estava cansado,
Na casa da velha ficou.

Na casa da velha ficou
E à lareira comeu.
Uma migalha de pão,
Que a velha lhe ofereceu.

Que a velha lhe ofereceu
E logo de manhã partiu.
Mas rapidamente a velha,
Um desejo lhe pediu.

Um desejo lhe pediu
E ele se realizou.
Quando os garotos subiram,
A figueira os paralisou.




A figueira os paralisou
Pela velha esperaram.
Quando ela chegou,
Numa gritaria estavam.

Numa gritaria estavam
E à tia Miséria pediram
Para os deixar descer
E rapidamente fugiram.

Rapidamente fugiram
Mas algo, estranho aconteceu.
O galo pôs-se a cantar,
E a morte à porta bateu.

A morte à porta bateu
Para a tia Miséria levar.
A velha um desejo pediu,
Que era um figo ir buscar.

Era um figo ir buscar
Para ela o comer.
Então a morte ficou presa,
E implorou para descer.

Implorou para descer
E a velha dizia:
- Não sais, não sais e não sais!
E a morte até tremia.

A morte até tremia
E um exército gritava.
Jornalistas, padres e médicos
Nenhum, a vida ganhava.

Nenhum, a vida ganhava
E a morte uma promessa fez.
Se a deixasse descer
A Miséria no mundo
Ficava de vez.

E assim aconteceu!
Nós gostámos desta história,
Obrigado ao Prof. Rui.
“Não sais, não sais e não sais”,
Ficará na nossa memória.



Trabalho Colectivo 4º ano - Serafão

Hora do conto.

O Prof. Rui Quinteiro contou esta história a todos os alunos do pré-escolar e 1º ciclo do agrupamento

A Tia Miséria
No cimo de um monte, longe da povoação vivia uma velhinha muito pobre e solitária: era conhecida pela tia Miséria.
Vivia numa casinha de pedra e madeira e tinha um pequeno quintal com árvores de fruto onde praticava agricultura biológica; cultivava todos os legumes que precisava para a sua alimentação saudável. Ela adorava comer a sua alface, cenoura, curgete, tomate, beringela, rabanete, mirtilos e framboesas. Nunca comia fritos nem gorduras. Só de vez em quando é que comia uns biscoitinhos caseiros com pouco açúcar, que eram feitos por ela própria, quando tinha tempo para isso. Em frente à porta tinha uma figueira muito especial.
Tudo sofria com paciência e resignação, mas só uma coisa não desculpava, nem perdoava: que os garotos subissem à figueira e lhe roubassem os figos. Nunca tinha conseguido provar um único dos seus figos.
Uma noite bateu-lhe à porta um peregrino; correu a abri-la e deu ao peregrino a migalha de pão que reservava para si.
No dia seguinte, despediram-se e ele, como forma de agradecimento, disse-lhe que pedisse o que quisesse.
- Só peço que quem subir à minha figueira não possa descer sem o meu consentimento - respondeu a velhinha.
No outro dia, quando saiu à rua, encontrou três garotos em cima da figueira.
- Oh tia Miséria, perdoe-nos pelo amor de Deus! Tire-nos daqui, não podemos descer.
- Ah seus marotos! Não sabem que roubar é muito feio? Por esta vez, vá; se lá voltarem hão-de ficar lá muitos anos.
E os garotos desceram e não mais voltaram à figueira.
Um dia de manhã, entrou-lhe em casa uma mulher de horrendo aspecto, vestida de negro e armada de foice com asas negras nos ombros e nos pés.
- O que me quer? - Perguntou a Miséria a tremer.
- Eu sou a Morte e venho-te buscar!
- Já? Espere mais uns anitos!
- Não pode ser - respondeu a Morte.
- Faça-me ao menos um favor: suba à minha figueira e apanhe-me um figuito. Quero comê-lo.
A morte subiu à figueira, mas não pôde descer. Pôs-se a chamar a velhinha. Esta respondeu: tem paciência, aí ficarás para todos os séculos. És má, tens feito muitas desgraças…
E a Morte ficou em cima da figueira.
Passados dias tinha a velhinha em frente da sua porta um exército, composto de padres, ministros, jornalistas, médicos, enfim, de todos aqueles indivíduos que lidam com a morte diariamente. Todos pediam à velhinha que autorizasse a Morte a descer da figueira, mas a velhinha respondia: «Não quero, não quero e não quero.»
Falou então a Morte do alto da figueira e fez com a velhinha um contrato: poupar-lhe a vida enquanto o mundo fosse mundo. A velhinha consentiu e a Morte desceu. Por isso enquanto o mundo for mundo a miséria existirá sobre a terra.

Reescrita e recriação de Rui Quinteiro

Texto adaptado a partir de
Teófilo Braga, in Contos Tradicionais do Povo Português, Texto Editores.

Natal Digital...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Programa do 25 Abril

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas desenvolveu a actividade de Comemoração do 25 Abril ,tendo como coordenadores da actividade os sr.s professores Etelvina Castro e Rui Quinteiro .
O programa da Comemoração do 25 Abril foi o seguinte:
Estreia do filme (que se encontra no post abaixo) «Romance do 25 Abril», na Biblioteca Escolar;
Projecção de slide show com fotos da época, no dia 23 Abril, no recinto escolar;
Audição de temas musicais de intervenção,no dia 23 Abril, no recinto escolar;
Actividades , com recurso a sites temáticos, de 19 a 23 de Abril;
Distribuição de cravos pela comunidade escolar.











quarta-feira, 24 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Feira do Livro


Dia do Pai


O Dia dos Pais tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.




Hoje eu digo a toda a gente
Que sou uma criança muito amada
Tenho um pai muito querido
Que me dá tudo em troca de nada.




Tu que choras
Se eu não sorrir
Tu que acordas
Se eu não dormir
Tu que dás tudo
Em troca de nada
És o meu Pai
Hei-de amar-te
Até seres velhinho.

Nuno, 5º B


Pai,neste dia que é só teu
Eu quero ficar contigo
Para brincar ou conversar
Pois és o meu maior amigo.

Pedro Emanuel, 5º B


No dia do Pai
Eu quero estar
A passear com ele
À beira mar.

Roberto, 5º B

terça-feira, 16 de março de 2010

Lembrando Natália Correia


Auto-retrato

Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.

Natália Correia


Natália Correia nasceu a 13 de Setembro de 1923 na Ilha de São Miguel, nos Açores. Veio estudar para Lisboa ainda criança e cedo iniciou a sua actividade literária. Poetisa, ficcionista, ensaísta, tradutora, dividiu a sua criatividade pelo teatro e pela investigação literária.

Empenhada politicamente, viu vários dos seus livros serem apreendidos pela censura, chegando a ser condenada a três anos de prisão com pena suspensa, acusada de abuso de liberdade de imprensa.

Morreu em Lisboa a 16 de Março de 1993.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hora do Conto (trabalho do 4º C)








Tema: Hora do conto – Biblioteca da escola
Ano: 4º C
Duração prevista da actividade: 9 de Fevereiro

Objectivos: Estimular o poder da comunicação, desenvolver a criatividade e a imaginação., levar o aluno a produzir textos, despertar o gosto pela leitura e escrita e promover hábitos de leitura.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Expressão plástica, Educação Cívica, Área de Projecto (projecto Operacional “Pequenos escritores, pequenos actores”) e Informática.

Descrição das actividades previstas: Apresentação do professor contador da história: Professor Rui; Audição da história; Diálogo sobre um possível final para a história; Recontar a história e dar-lhe um final diferente; Registo da história em Word; Desenhos dos momentos mais significativos da história; Digitalização dos desenhos mais identificativos; Envio do nosso trabalho para o blogue da biblioteca.

Hora do conto “O beijo mágico”

Era uma vez, uma princesa que veio para Portugal, enamorou-se por um príncipe e decidiu ficar. Um dia o príncipe foi para a guerra. A princesa quando soube ficou triste. Deixou de comer durante muitos dias. Certo dia teve uma ideia, chamou o seu criado mais fiel e pediu-lhe:
- Leva-me este beijo ao príncipe.
A princesa mandou um beijo para as mãos do criado e este fechou-as com muita força para não o perder. O criado montou o seu cavalo e iniciou a viagem. Na sua viagem encontrou três ladrões. Teve medo que eles lhe roubassem o beijo, por isso fez uma vénia e pôs o beijo no chapéu. Os ladrões muito distraídos deixaram o criado passar. O criado quando chegou à batalha, viu o príncipe, saiu do seu cavalo e começou a gritar:
- Príncipe, príncipe trouxe-lhe um beijo!
Os guerreiros pensaram e disseram:
- Estamos em guerra e vem aqui um maluco dar um beijo!?
Os guerreiros pousaram as armas e foram bater ao criado. O criado ficou ferido e lembrou-se do beijo. Passou-o pelo corpo, mas quando passou pelo peito ele foi para o coração. O beijo tinha ganho raízes e ele apaixonou-se pela princesa. Foi para o castelo, lembrou-se do príncipe e pensou:
- O que vou dizer à princesa?
Pensou, e teve uma ideia. Foi à princesa e disse:
- O príncipe mandou-lhe um beijo.
A princesa ficou contente. O criado deu-lhe o beijo na cara e ela apaixonou-se pelo criado.
O príncipe chegou ao castelo muito furioso porque tinha perdido a batalha. Ele estava cheio de fome, procurou comida mas não encontrou. Viu uns ratos, comeu-os. Encostou-se à parede e adormeceu. Quando acordou viu a princesa e o criado, ficou furioso e começou a bater-lhes. Eles pegaram numa espada e começaram a lutar. O vencedor foi o príncipe, mas morreu com o veneno dos ratos. A princesa ficou muito triste, deu-lhe um beijo e ele ressuscitou. Ela ficou contente, casou com o criado, ficou herdeira do reino e viveu feliz para sempre.

Autor: Pedro – 4º C

Hora do conto “O beijo mágico"

Era uma vez, um príncipe e uma princesa. O príncipe era português, e a princesa era francesa. Ele morava em Portugal e ela em França. A princesa veio passar férias a Portugal; quando viu o príncipe enamorou-se.
Só que um dia, o príncipe teve que ir para a guerra e a princesa ficou muito triste e abandonada. Então, decidiu chamar o empregado mais fiel e corajoso. Mandou-o entregar um beijo mágico ao príncipe. Quando ele chegou à batalha, gritou: -Príncipe, tenho que lhe entregar um beijo! Só que o príncipe não o conheceu, por isso, não lhe ligou, e outros soldados bateram-lhe até ele ficar ferido. Então ele pegou no beijo e passou pelas feridas. Só que ao passar junto ao peito, o beijo entrou para dentro fazendo com que se apaixonasse pela princesa. Enquanto voltava ao castelo, os ladrões apareceram e mataram-no.Quando acabou a batalha, o príncipe chegou cheio de fome, e não havia nada para comer. Encontrou três ratos e comeu-os. Entretanto apareceu a princesa e deu-lhe um beijo. De seguida, decidiram-se casar. Fizeram uma grande festa e o príncipe tornou-se rei, e ela rainha. Onde aí, se tornaram felizes para sempre no palácio.

Autor: Clara – 4ºC

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia da Mulher

Dia da Mulher

A ti
Mulher!
Mãe!
Construtora de infinitos
Num mundo Finito!
De ti nascem a vida,
A esperança!
O amor!
A ilusão!
Emprestas teu corpo
À obra da criação!
Em plena doação!
Na juventude encantas!
Na adolescência amas!
Na vida és fogo
Que envolves em chamas.
Tuas mãos
Afagam!
Oferecem!
Abençoam!
Amparam!
Tua presença é discreta!
Mas sempre certa!
Mas quando se põe o sol,
Andamos à deriva!
Como barco sem farol.

Padre Joaquim Flores


Dia da Mulher

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prémios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.

Pablo Neruda


Dia da Mulher

"Toda mulher deve ser amada
No dia-a-dia conquistada
No ser mãe endeusada
Na cama desejada
Na boca beijada
Na alegria multiplicada
No lar compartilhada
No seu dia festejada
Na tristeza consolada
Na queda levantada
Na luta encorajada
No trabalho motivada
No aniversário presenteada
Na alma massajada
Na beleza admirada
Na dificuldade ajudada
No cangote bem cheirada
Na vida abençoada
No mundo inteiro respeitada
E sempre que possível… abraçada!"

Madre Teresa de Calcutá

“Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos”

Dia Internacional da Mulher 2010 – Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos
BEIJING, 15 ANOS DEPOIS
IGUALDADE DE GÉNERO, DESENVOLVIMENTO E PAZ


Dia Internacional da Mulher 2010
Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos
Este ano celebra-se o 15º aniversário da adopção da Declaração e da Plataforma de Acção de Beijing, na Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, em 1995. A Plataforma de Acção – o quadro de políticas mundiais mais amplo para realizar os objectivos da igualdade de género, do desenvolvimento e da paz – apelava à acção em relação a doze questões essenciais:
Pobreza / educação e formação / saúde / violência contra as mulheres / conflitos armados / economia / poder e tomada de decisões / mecanismos institucionais / direitos humanos / meios de comunicação social / ambiente / raparigas.
Em reconhecimento deste importante aniversário, o tema do Dia Internacional da Mulher, comemorado a 8 de Março, será “Igualdade de Direitos, Igualdade de Oportunidades: Progresso para Todos”.
Desde a Conferência de Beijing, registaram-se muitos avanços em diversas áreas, sobretudo na da educação. Contudo, embora as legislações e políticas tenham combatido muitas desigualdades e formas de discriminação de que as mulheres são objecto, os progressos globais continuam a não ser uniformes. Existem disparidades entre regiões e no seio dos países. As médias mundiais ocultam também diferenças entre as mulheres em função do local onde vivem, da sua condição económica, da etnia, da idade, da deficiência e de outros factores.
Muitos obstáculos à igualdade de género e ao empoderamento das mulheres exigem uma atenção urgente.
• Registaram-se poucos avanços em matéria de redução das taxas de mortalidade materna. Em cada ano que passa, 563 000 mulheres e raparigas morrem devido a complicações durante a gravidez, o parto ou o pós-parto. A esmagadora maioria das mortes ocorre em países em desenvolvimento. É possível, em grande medida, prevenir e tratar a maior parte destas complicações.
• A violência contra as mulheres e raparigas é uma pandemia global, dado que cerca de 70% das mulheres foram alvo de violência ao longo da vida. O problema continua a ser universal: em todas as regiões e em todos os países, as mulheres e raparigas são afectadas pela violência.
• O acesso das mulheres aos mercados laborais e ao trabalho digno continua a ser limitado. Segundo as estimativas, em 2008, 52,6% das mulheres faziam parte da população activa, em comparação com 77,5% no caso dos homens. As mulheres têm, com mais frequência, empregos mal remunerados, de categoria inferior e vulneráveis, com acesso limitado ou mesmo sem acesso à protecção social e sem direitos fundamentais. Uma percentagem muito elevada de mulheres que integram a população activa continua a trabalhar na economia informal.
• Subsistem desafios importantes à participação plena e igualitária das mulheres nos cargos de tomada de decisões. Entre eles figuram estereótipos negativos acerca dos papéis e capacidade de liderança das mulheres, a falta de compromisso dos partidos políticos e dos dirigentes masculinos, financiamentos e formação inadequados das candidatas e das funcionárias do governo, e os processos de selecção discriminatórios em todos os sectores e a todos os níveis.
• As mulheres continuam a ser excluídas ou a estar claramente sub-representadas nas negociações de paz bem como nos processos de consolidação da paz e de desarmamento. Desde 1992, as mulheres representaram, em média, 7,1% dos membros de delegações oficiais e apenas 2,1% dos signatários de acordos de paz. Até à data, muito poucas mulheres têm sido mediadoras formais.
Por que subsistem tantos desafios? Concluiu-se que vários factores têm limitado os avanços em todos estes domínios.
• A prevalência de estereótipos de género negativos baseados em crenças e atitudes sociais afecta as mulheres e os homens e limita as suas oportunidades e opções. As pressuposições estereotípicas acerca das mulheres no mercado de trabalho conduzem à segregação profissional e a diferenças salariais em função do sexo, enquanto a visão estereotípica dos homens como responsáveis pelo sustento da família limita a sua participação na vida familiar.
• A reduzida implicação dos homens e rapazes impede avanços em direcção à igualdade de género em todos os domínios. Só é possível chamar a atenção para as questões de género e reforçar o apoio a favor da mudança social, se os homens e os rapazes se envolverem, por exemplo, em medidas que visem eliminar a violência contra as mulheres e superar os estereótipos.
• A sub-representação das mulheres nos cargos de tomada de decisões em todos os sectores limita a integração de uma perspectiva de género nas políticas e programas públicos. Por exemplo, a ausência de mulheres nos cargos mais elevados dos processos de paz está na origem da reduzida atenção que os acordos de paz prestam a questões de género.
• A violência contra as mulheres representa um obstáculo a progressos em muitos sectores, nomeadamente a saúde, a educação e o emprego. A violência sexual na escola e no caminho para a escola, por exemplo, constitui um importante impedimento à participação das raparigas na educação.
• As mulheres continuam a ser responsáveis pela maior parte do trabalho doméstico e da prestação de cuidados. Esta partilha desigual das responsabilidades tem um impacto negativo nas suas oportunidades nos domínios da educação e do emprego e limita a sua participação na vida pública.
Para avançar, os governos têm de dar prioritariamente atenção à resolução dos problemas que as mulheres enfrentam. Não basta adoptarem leis e políticas: é preciso aplicá-las eficazmente.
Entre as medidas que ajudam a garantir o êxito na aplicação dessas leis e políticas figuram as seguintes: dar formação a funcionários públicos, consciencializar as mulheres dos seus direitos jurídicos e afectar recursos adequados. É preciso aumentar a percentagem dos orçamentos do Estado e da ajuda ao desenvolvimento destinada a promover a igualdade de género e o empoderamento das mulheres.
A vontade política e a liderança são factores decisivos para gerar uma acção continuada a favor da igualdade de género e do empoderamento das mulheres e raparigas bem como do desenvolvimento, da paz, da segurança e dos direitos humanos. Só então os Estados poderão concluir o programa que se comprometeram a levar a cabo há 15 anos, em Beijing: alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e responder de uma forma eficaz às crises mundiais.
Para mais informações e recursos sobre o Dia Internacional da Mulher 2010, queira visitar:
http://www.un.org/events/iwd/2010/
Para mais informações sobre o exame da Declaração e da Plataforma de Acção de Beijing, 15 anos após a sua adopção, visite:
http://www.un.org/womenwathc/daw/beinjing15/index.html
Produzido pelo Departamento de Informação das Nações Unidas, DPI/2553E, Fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lenda


A lenda da “Justiça de Fafe”

Era uma vez, um senhor de Moreira de Rei que ia a Lisboa para as reuniões nas Cortes.
Um dia chegou atrasado e um senhor de Lisboa chamou-lhe cão tinhoso.
O senhor de Moreira de Rei fez de conta que não ouviu e no fim da reunião ele foi falar com o senhor de Lisboa para ele lhe pedir desculpa. Mas ele não lhe pediu desculpa e atirou-lhe as luvas à cara. Isto dantes significava que ia haver um duelo. Um duelo é uma luta entre duas pessoas que escolhem as armas.
O senhor de Moreira de Rei escolheu as armas que foi o pau. O de Lisboa não sabia usar o pau como as gentes de Fafe e levou uma valente coça velha nas trombas.
As pessoas que estavam a assistir começaram a rir e a dizer “Viva a Justiça de Fafe”.
É por causa desta história que em Fafe existe uma estátua da “Justiça de Fafe” que tem os dois homens a lutar.
Alunos de 3º B

As histórias à lareira...




CLUBE DE TEATRO


O Clube de Teatro em articulação com a Biblioteca Escolar apresenta o Projecto: Contadores de Estórias destinado aos alunos do 1ºCiclo, ao longo do 1ºPeríodo. Posteriormente, pretendemos abranger os alunos do Pré-escolar e do 2º Ciclo.
As sessões de Contadores de Estórias são dinamizadas pelos professores Florinda Nogueira e Rui Quinteiro. Esta actividade decorre na Biblioteca, num espaço destinado à Hora do Conto onde foi colocado um cenário que pretende recriar a tradição oral dos Contadores de Estórias doutros tempos, em que a lareira era o centro aglutinador da família e dos amigos, onde a afectividade e a partilha dominava os corações e aquecia os longos e gélidos Invernos.

EB1 Medelo 1º/2º ano




Visita à Biblioteca EBI Padre Joaquim Flores

No dia 20 de Janeiro de 2010, os “Peixes Reguilas” do 2º ano da EB1 de Medelo, foram visitar a biblioteca da EBI Padre Joaquim Flores.
Saímos da escola às 9:30 e fomos no autocarro da junta de Medelo.
Quando chegamos lá, fomos directos à biblioteca. Aí, fomos recebidos pela Professora Rosa Maria, pelo Professor Hugo e pela funcionária Carina.
Depois de nos ser explicado algumas regras de funcionamento da biblioteca, partimos à descoberta.…

Como poderão ver pelas informações e imagens que recolhemos, o que lá fizemos foi bem fixe e divertido.

1- Para que serve este espaço? O que podemos aqui fazer?
Ler livros,jogar no computador,montar puzzles, ver filmes na televisão com auscultadores,ler revistas e jornais.
Ir à Internet: pesquisar / jogar / passar trabalhos e recolher informações sobre muitos assuntos… e utilizar os vários cantinhos da biblioteca.
Utilizar CD´s de jogos no computador e estudar e fazer os TPC, silenciosamente.

2- O que não se pode fazer?
- Não se pode correr.
- Não podemos falar alto.
- Não devemos pegar em livros sem autorização dos responsáveis.
- Não devemos mexer nos computadores sem autorização.
- Devemos estar em silêncio, para não perturbar os outros.

“A biblioteca é um lugar mágico! É aqui que encontras livros e outros documentos que podem fazer de ti um verdadeiro sábio.
Para que possas aumentar os teus conhecimentos precisas de saber usar este espaço e cumprir as suas regras”.
(Texto lido pela Ana Rita durante a nossa visita à biblioteca).

Como deves comportar-te?
Responde:
SIM ou NÃO

1- Fazer silêncio;
2- Correr;
3- Falar alto com os colegas ou discutir durante os jogos;
4- Ouvir música ou ver filmes com auscultadores;
5- Arrastar as cadeiras;
6- Deixar tudo arrumado e limpo;
7- Mexer nas televisões e computadores sem pedir à Carina ou aos Professores Rosa Maria e/ou Hugo;
8- Tirar os livros das prateleiras e voltar a colocá-los lá depois de os utilizar;
9- Colocar os livros no carrinho de arrumação depois de os consultar.

3- Quem trabalha aqui? Como se chamam?
A professora Rosa Maria, o professor Hugo e a funcionária Carina.

4- Que tipo de trabalho fazem?
- Ajudam os alunos a procurar/escolher os livros que necessitam, a pesquisar e a trabalhar nos computadores;
- Mantêm a ordem na biblioteca;
- Fazem trabalho de pesquisa de apoio a outros professores;
- Criam e coordenam clubes de actividades plásticas, de leitura, etc…

5- Quem vem à biblioteca? São muitos ou poucos?
Á biblioteca, vêm os alunos desta escola (desde a Pré-Escolar ao 1º Ciclo, 2º e 3º Ciclos) e ainda, todos os alunos das Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento.
São sempre muitos, embora na parte da tarde sejam sempre mais.

6- Que tipo de livros é que têm para a nossa idade?
Têm livros de histórias, aventuras, arte e desporto…e muitos outros livros que nos podem servir de apoio a diversos trabalhos.

7- Podemos requisitar alguns livros e levá-los para a nossa escola? Como?
Sim. Com a ajuda de um professor escolhemos os livros, que depois ficam registados no nome do aluno que os requisita.
No nosso caso, num livro destinado ao 2º ano da EB1 de Medelo, com o título dos livros e respectivos números, trouxemos 5 livros para a escola (que poderemos ter durante 15 dias), para trabalhar na “Hora do Conto”. Ficaram requisitados em nome da Ana Rita, do Bruno Alexandre, do Bruno Rafael, do Nuno Miguel e do Sérgio Alexandre. Os livros que trouxemos foram:
- O Gato do Chapéu; Tomás no Reino dos Brinquedos; Olá, sou o Marvin, e não tenho medo de nada! Histórias em versos com música e dança; O Coração e o Livro.
A nossa visita à biblioteca da EBI Padre Joaquim Flores foi muito boa. Gostávamos de poder voltar lá outra vez, para: jogar no computador, ver filmes, ler, trazer mais livros e participar na “Hora do conto”.

O nosso muito obrigado à professora Rosa Maria, professor Hugo e à Carina
Os alunos do 2º ano da EB1 de Medelo & a Profª Isabel Duarte