Já temos algumas histórias recontadas pelos nossos alunos...
“A tia Miséria”
Era uma vez
Uma velha, mesmo velhinha.
Gostava de cultivar
A sua rica hortinha.
Rica hortinha tinha ela:
Couves, nabos e nabiças.
Cuidava da sua saúde,
Só comia hortaliças.
Só comia hortaliças
E tratava duma figueira.
Não comia um só figo,
Por causa da brincadeira.
Brincadeira dos garotos
Que por ali passavam.
Roubavam todos os figos,
Que na árvore habitavam.
Na árvore habitavam
E um peregrino chegou.
Como estava cansado,
Na casa da velha ficou.
Na casa da velha ficou
E à lareira comeu.
Uma migalha de pão,
Que a velha lhe ofereceu.
Que a velha lhe ofereceu
E logo de manhã partiu.
Mas rapidamente a velha,
Um desejo lhe pediu.
Um desejo lhe pediu
E ele se realizou.
Quando os garotos subiram,
A figueira os paralisou.
A figueira os paralisou
Pela velha esperaram.
Quando ela chegou,
Numa gritaria estavam.
Numa gritaria estavam
E à tia Miséria pediram
Para os deixar descer
E rapidamente fugiram.
Rapidamente fugiram
Mas algo, estranho aconteceu.
O galo pôs-se a cantar,
E a morte à porta bateu.
A morte à porta bateu
Para a tia Miséria levar.
A velha um desejo pediu,
Que era um figo ir buscar.
Era um figo ir buscar
Para ela o comer.
Então a morte ficou presa,
E implorou para descer.
Implorou para descer
E a velha dizia:
- Não sais, não sais e não sais!
E a morte até tremia.
A morte até tremia
E um exército gritava.
Jornalistas, padres e médicos
Nenhum, a vida ganhava.
Nenhum, a vida ganhava
E a morte uma promessa fez.
Se a deixasse descer
A Miséria no mundo
Ficava de vez.
E assim aconteceu!
Nós gostámos desta história,
Obrigado ao Prof. Rui.
“Não sais, não sais e não sais”,
Ficará na nossa memória.
Trabalho Colectivo 4º ano - Serafão
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